musicas.mus.br

Letras de músicas - letra de música - letra da música - letras e cifras - letras traduzidas - letra traduzida - lyrics - paroles - lyric - canciones - ENTRE QUATRO VELAS E UM CAIXãO LACRADO - CTS KAMIKA-Z - música e letra

Utilize o abecedário abaixo para abrir as páginas de letras dos artistas

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

Entre Quatro Velas e Um Caixão Lacrado letra


Entre quatro velas e um caixão lacrado
Entre quatro velas e um caixão lacrado

Amordaçado, amarrado, sem o dedo mindin
O resgate não foi pago, e trágico foi o fim
Decaptado, decepado, jogado no porta malas
O defunto foi abandonado no rio de bosta, no meio da mata

A lágrima cai do rosto, e a face é demoníaca
A passiata fúnebre segue, veredas da covardia
Não tem cálice, champangne, nem fogos de artifício
É só corpos mutilados, humanos enterrados vivos

Cabeças picotadas, pessoas sendo cremadas
Corpos carbonizados, vidas soterradas
Caminhão, ônibus, esmaga, cabeça de criancinhas
Carreta bate de frente com a van, lá se foi um monte de vidas

Difícil é reconhecer o cadáver no necrotério
Deformado em decomposição, a solução é os objetos
Miolos espalhados no asfalto, a multidão em suspense
Os flashs vêm de todos os lados, e o rabecão é linha de frente

No matagal, no canavial, esqueleto humano encontrado
Só o teste de DNA pra desvendar quem é o finado
Junta as peças do quebra-cabeça, suicídio na linha do trem
Pega os testículos do defunto, anda que os cachorros lá em vem

Corvos voam em ar livre por causa do odor
O que pra eles é um banquete pra nós, é um horror
A rota fuzila de 12 o pai de família, mataram o cara errado
Deixando filhos e esposa entre quatro velas e um caixão lacrado

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Corpos mutilados, humanos de captados
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Cabeças decepadas, corpos carbonizados

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Massa cefálica, aberta a bala, crânio rachado no machado
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Faleceu, botou o macacão marrom e o terno preto abotoado

Chassina, carnificina, crime doloso e bárbare
Caixão lacrado, corpo deformado, ato de maldade
Justiçeiros, policiais, degolam, estrangulam, exterminam
Assassinos, maníacos, destruidores de família

A vítima esperneia, agoniza, entre em múltiplas falências
Picotado aos pedaços sem direito de sentença
Crucificado que nem Judas fez, com Jesus Cristo
Aqui essa saga ainda existe capitões do mato bem munidos

Com arsenal de armas, veículos, coletes a prova de balas
Tanques de guerra, caveirão, caçaniques e matracas
Enterrado vivo, força na árvore, suicído, consciência de bobo
Saltar de um prédio de 10 andares, bota álcool no corpo e mete fogo

É incrível, assombroso mais é a pura realidade
O que globo não mostra porque nos escondem a verdade
Entre quatro velas e um caixão lacrado, corpos dilacerados
Com a face deformada, cabeça cortada, braços arrancados

Tipo tiradentes, aleijadinho e muitos outros
Que hoje é visto como mito viraram lenda depois de morto
Recrutas fuzilados em guerras, rivais, de terrorismo
Atentados, homens bomba, humanos cremados vivos

Cabeças rolam nos presidios, terremotos soterram mães e filhos
Enxorrada, alagamento, destroem vários municípios
Monstruosidade explicita, que eu não quero ser a vítima
Entre quatro velas e um caixão lacrado são atos de masoquistas

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Corpos mutilados, humanos de captados
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Cabeças decepadas, corpos carbonizados

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Massa cefálica, aberta a bala, crânio rachado no machado
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Faleceu, botou o macacão marrom e o terno preto abotoado

Cobiçou foi picotado, caguetou foi enforcado
Desacatou foi triturado, deveu não pagou foi decepado
Molestou dilacerado, bateu em mulher decapitado
Senão pagou o resgate teve o corpo carbonizado

Caixão lacrado, palito de madeira bem passado
Botou o macacão marrom e o terno preto abotoado
Navalha na garganta, sangue jorrando e o corpo agonizado
Tiro de 12 no meio da cara separa o crânio do tronco

Abate de vidas tem o nome de chacina dupla
Pior foi a do carandiru, aquilo sim foi uma tortura
Família em óbito vela o finado morto, atropelado
A esposa vela o gambé que pela hilux foi arrastado

Estuprado perde os testículos e o pinto na base do facão
Capado que nem porco perde o pau e perde a mão
Depois é picotado, jogado no vaso do boi do x
Duck treze não tem vez, caixão lacrado será seu fim

Rituais com vida humana, atrocidade
Disputa por petróleo, causa mortandade
Órgãos arrancados, inocentes sequestrados
Hoje descobri que o homem não vale o que tá no seu prato

Muitos morrem na castanha, outros com crânio rachado
Já velei muitos amigos, já enterrei muitos chegados
A mãe tá de luto pelo filho em óbito, mais um finado
Na sala do barraco entre 4 velas e 1 caixão lacrado

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Corpos mutilados, humanos de captados
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Cabeças decepadas, corpos carbonizados

Entre quatro velas e um caixão lacrado
Massa cefálica, aberta a bala, crânio rachado no machado
Entre quatro velas e um caixão lacrado
Faleceu, botou o macacão marrom e o terno preto abotoado

CTS Kamika-Z - Letras

top 30 músicas

©2003 - 2024 - musicas.mus.br